Afinal terminei de ler Equinócio!!!
Com a festa de lançamento de Limiar se aproximando e também com o encerramento
do semestre na escola e centenas de provas para corrigir, está muito difícil
arrumar um tempinho para pôr a leitura em dia, mas aproveito cada minuto disponível:
na fila do banco, na sala de espera do médico, no ônibus... Aliás, um dia
desses, aconteceu algo muito engraçado: estava eu, absorta, lendo Equinócio na
sala de espera do médico, quando percebi que a garota sentada ao meu lado
estava toda torta na cadeira para tentar ver a capa do livro. Rindo, estendi o
livro para que ela desse uma olhada e é claro que me gabei de ser amiga da
autora (rsrsrs) e ainda mostrei a dedicatória que a Lu fez pra mim. A garota
ficou louca pelo livro, aliás, ele provocou essa reação por onde estive com
ele, pois a capa é simplesmente linda e despertava a atenção de todos ao redor.
Sinopse: cidade do Rio de Janeiro é o pano de fundo onde a estudante de medicina
Clara vive sua rotina diária com a família e amigos. O que ela não
imaginava é que tudo o que acreditava estivesse prestes a mudar, com a
visita inusitada de um anjo. As força do mal ameaçam escravizar a raça
humana e, para impedir, o anjo da guarda Nath-Aniel (Nate) vem à Terra,
disfarçado de humano, para alertar sua protegida Clara de que sua vida
está em risco. Proibido de agir em nome dos humanos e alterar seus
destinos, o anjo acaba por se envolver demasiado quando revela a Clara
que o pai dela, um renomado cientista, é o responsável pela descoberta
que despertou as forças do mal: a fórmula da perpetuação da vida humana
(criônica). Toda a missão da legião de anjos celestiais é colocada em
risco quando Nate e Clara se apaixonam.
Meu comentário: Vou iniciar essa resenha com
algumas observações bem próprias, bem pessoais. Afinal, é impossível para mim,
falar de um livro sobre romance entre seres humanos e anjos sem logo relacioná-lo
com “Limiar”. Bem, eu conheci a Lu, autora de Equinócio pelo Facebook há
aproximadamente 4 meses e desde então teclamos bastante, trocando experiência e
falando da euforia e ansiedade de lançar o primeiro livro. Assim como muitos,
eu estava muito ansiosa pelo lançamento de Equinócio e não via a hora de
finalmente lê-lo. Quando o recebi das mãos da Lu, há algumas semanas, comecei a
analisar as diferenças entre ele e Limiar, pois apesar de os dois livros estarem
sendo lançados pela mesma Editora, chamou minha atenção que dois livros que
tratam aparentemente do mesmo tema tenham um visual tão diferente. Desde a capa
até a letra utilizada, diagramação e tudo o mais. Alguns dias depois, comentei
esse fato com o Léo Kades - editor da Dracaena e responsável pela produção dos
dois livros - e ele me disse que isso tudo devia-se ao fato de a abordagem do
tema ser totalmente diferentes nas duas obras. Além disso, a editora procurou
imprimir um pouco da personalidade do autor no visual da obra, por isso o meu
livro tem uma levada mais “sombria” (aliás, adorei o adjetivo, já haviam me
chamado de muita coisa, mas nunca de “sombria”, kkkkkkk)
Enfim, logo no início, constatei
que o Léo estava coberto de razão. Apesar de tratar do mesmo tema que Limiar,
Equinócio pouco tem a ver com meu livro.
Nate e Clara são um casal fofíssimo, que vivem um amor
puro e incontestável, presenteado pelo destino. Além disso, Clara tem uma
personalidade branda e afável, estável. O clima do livro é muito leve, a
leitura enche o leitor de luz, calor e cor. E os demais personagens, Olívia,
a irmãzinha, Maria, a empregada e protetora, Maurício, o pai e todos os amigos
de Clara, ajudam a criar essa atmosfera branda e agradável.
Mas o que eu mais gostei mesmo em
Equinócio, é que ele é um livro bem brasileiro. Desde as paisagens até o nome,
comportamento e personalidade dos personagens. Eu acho bem estranho pegar um
livro nacional com protagonistas com nomes estrangeiros e com histórias que se
passam no exterior. Na boa, se eu quisesse ler algo assim, leria literatura
estrangeira de uma vez. Se estou lendo algo nacional, é porque quero essa
familiaridade que os lugares, climas e nomes que fazem parte do meu cotidiano
me trazem. E Lu Piras não falhou nisso. Confesso que já estava com saudade de
ler algo tão “brazuca”.
Olá, Elaine!
ResponderExcluirQue bom que o livro transmitiu serenidade e brasilidade a você. Sinto também falta desses ingredientes em muitos romances. Eu quis falar de anjos reais, quis personagens verossímeis e um sobrenatural suave para o leitor se identificar. Eu quis imprimir o sotaque carioca na história, as referências brasileiras, um tom leve e primaveril à história de Clara e Nate. Como é o livro introdução da série, muita água vai rolar ao longo dos quatro volumes e o próprio tom da história ganha outros contornos.
A literatura me trouxe lindas amizades como a sua.
Estou ansiosíssima para saber em que Limiar tanto difere de Equinócio! É isso que mais amo no que fazemos, Eliane! Podemos ter o mesmo tema e abordá-lo de tantas formas. Tem maior riqueza do que esta? Por isso, quando me dizem que o mercado está saturado de anjos, vampiros e lobisomens, eu torço o nariz. Não há nicho saturado, pois haverá sempre muitas formas de contar a história, inesgotáveis... O leitor sempre se identificará com alguma e ele sempre vai encontrar o que procura.
*-*
Beijocas,
Lu
@LuPiras80
www.equinocioaserie.com
Cada resenha que leio de Equinócio me deixa mais curiosa. Belos post!
ResponderExcluirBom dia :)
ResponderExcluirEste livro esta na minha lista *---*
Fico feliz que a Lu realizou o sonho e lançou o livro :)
E desejo tudo de bom a ti Elaine no lançamento do seu livro :)
Sucesso :p
Beijos
RIMAS DO PRETO